sábado, 8 de agosto de 2009

Mais uma taça

Caramba... como é difícil cantar uma canção, que você gosta, e ter que ser, estar afinado. // Posso cantar dentro dos desafinos que minha voz me permite ser?// Caramba mais uma vez - manifesta a minha frustração em ter que permanecer calado em meio as palavras que penetram pelos meus ouvidos e me tornam mudo// Mudo permaneço calado e calado permaneço.// Me deixe assoviar sem afinações.// Errar sem ter que pedir perdão.// Gostar sem ter que me arrastar.// Como diz Vanessa, Amado, sempre será motivo de canção.// Mesmo que esse tal alguém não seja seu.// Cante... Vibre... Brilhe...// Desabafo de uma noite, de uma taça que não deixo jamais secar.// É assim amada... Taça cheia.

O ser que há em mim sou eu

O ser que há em mim sou eu// No tempo gasto o próprio tempo// E tento reinventar no tempo, meu próprio alívio// Ver, percerber e tentar viver sem ter que ser o ser que o outro imagina você ser // Sou meu próprio ser e apenas em ser // Sou o eu que me queima a pele e me faz perceber// que é preciso ser, para ser, ainda que todos digam não// O ser que você quer e deseja ser.