sábado, 28 de novembro de 2009

We Can Work It Out

Cinema para mim não é metáfora. É a tradução das diversas formas de se retratar o real. E esse real está em todos os lugares... por mais absurdo que possa parecer. Ele está alí. Nas casas, no inconsciente de cada um. São verdades que ganham uma nova roupagem sob as luzes dos projetores. E por mais que exageradas... estão aqui. Ao seu lado. O cinema, mesmo que de ficção está aí. Olhe e se projete nele. Com certeza você vai perceber que está inserido dentro dele. E ele de alguma forma lhe traduz.
Para mim não vale lamentação. Para mim isso não existe. Lamentação é recorrer ao absurdo do fracasso explicado. Não há explicação. A lamentação é esse absurdo em justificar o ato falho. Então, eu, não lamento. Sigo.
Um amor se esvai na lembrança. As vezes desejo que ela retorne. Não a lembrança. Mas o amor.
Beber as vezes é como confrontar Deus. Mas eu bebo... e o confronto. Sóbrio...
Encontrar no outro o inesperado é soberbo. Despertar no outro o outro... é sóbrio e degustante.
As vezes a culpa me condena. As vezes me condeno pela culpa. Eu choro sabia? Mas... sei que tenho que continuar. A culpa é danada em nos fazer parecer culpados sempre. Que chato andar sempre com uma culpa oculta ao nosso lado. Quando menos esperamos... Ela está lá... Espreitando nosso juizo... condenando nossa lucidez. É culpa da danada da culpa. Sabia?