domingo, 31 de maio de 2009

Poesia do tempo

Mirando o mar ele deixa o tempo passar. Como se embalado pelo som quem vem das ondas, que nas pedras estraçalham em pingos d´água. Ele sopra junto com o vento a poesia do tempo. Das ferrugens, das batalhas que passou ele permanece mudo, quieto. Fala canhão e solta teu fogo sobre os mares. Rebusque a paisagem com pólvora e boooom.

Um comentário:

Rafael Castellar das Neves disse...

Muito bom, Fábio! Simples e preciso! Parabéns pelo texto e pelo blog!!

Abraços...